Bem Vindos

domingo, 30 de setembro de 2012

Poemas de amor

Poema Odeio Não Conseguir Te Odiar

Odeio a forma que as vezes fala comigo "MANO"...
Odeio o modo como você sempre esta certo em relação aos meus Sentimentos.
Odeio quando parece que você lê minha mente
Eu odeio ... Odeio Quando você mente
Odeio quando me faz rir .. e mais ainda quando me faz chorar.
Eu odeio quando não esta por perto e o fato de não me ligar.

Eu odeio...
Pensar em você A NOITE inteira,e sonha em dormi um dia ao teu lado...
Eu odeio não sentir o calor de suas mãos junto as minhas...
Eu odeio não sentir os seus lábios molharem os meus...
Eu odeio não sentir o suor do seu corpo, me envolvendo em um abraço...
Eu odeio não deitar ao seu lado, e olhar em seus olhos...
Eu odeio não passar mais as tardes de domingo na tua companhia...
Eu odeio chorar sentindo SAUDADES e me perdendo com as lembranças de nós dois...
Odeio .. não poder mais dançar contigo e me perder em teu olhar a cada batida a tocar...
Eu odeio não andar de mãos dadas mais contigo...
Eu odeio ter que conversar contigo e ter que aceitar que agora só podemos ser "AMIGOS".
Eu odeio não poder sentar de novo ao seu lado no banquinho da praça como dois namorados...
Eu odeio não sentir o teu carinho...
Eu odeio sonhar acordada pensando em você, quando realmente queria esquece-lo..
EU ODEIO NÃO SENTIR TEU CHEIRO...
Odeio não conseguir te odiar, Por mais que eu lute, por mais que eu tente, por mais que eu insista, Não CONSIGO ODIAR VOCÊ nem por um segundo, nem um pouquinho.. nem mesmo só por te odiar.

Filme 10 coisas que eu odeio em você


Poema Amor No Deserto

Caminhei por anos num imenso deserto.
Meus pés ficaram cheios de bolhas.
Não encontrei nada nem ninguém.
Estava num imenso universo dentro de uma esfera quente.
Quente e escaldante intitulada planeta terra.
Mas continuava ainda em meio do nada.
Estava apenas tentando seguir meu destino.
Confesso!
Muitas vezes desajeitado e sem rumo.
Agindo quase sempre pelo coração.
Muitas vezes silenciando a razão.
E o tempo foi passando, o dia escurecendo.
Em troca do Sol ganhei a companhia da singela Lua.
E o deserto foi ficando gelado.
Naquela noite a Lua parecia solitária, havia feito um pacto com o imperador Sol.
O de se encontrarem apenas uma vez de tempos em tempos.
Dois solitários num imenso e gelado deserto.
O solitário deserto da vida.
Mas para confundir chegou o impulsivo e sorrateiro amor.
Lua e eu trocamos olhares.
Tenho que confessar!
Estava novamente apaixonado.
E foi neste descuido que aproveitei para descansar.
E sonhei com meu primeiro beijo.
Aquele beijo quase que sem jeito, todo apaixonado.
Nos tempos de hoje impossível de acontecer.
E por um instante o tempo parou.
O coração havia congelado o senhor da razão.
Acordei com aquele sentimento de como tudo poderia ter sido diferente.
Mas por algum motivo, ainda bem que não foi.
Caso contrário não teria me apaixonado.
Então novamente pergunto.
Qual direção seguir, para que lado caminhar?
Sinceramente não sei!
Só sei que vou seguir do seu lado.
Na direção do Sol em busca do amor.
Te amo muito...                                                                                                                                  

Poema Eu Amo Você

Eu poderia te sorrir entre lágrimas.
Deixar que seu coração pensasse,
Que em mim o sofrer é fugaz.
Mas como mentir para você?

Como mentir que a dor
da saudade do seu amor
a me tocar não faz falta?
Seria fácil você acreditar?

Não consegue ver que
Eu
Amo
Você!
Que a razão do meu riso
é poder te ter?

Talvez o egoísmo tenha se abatido
sobre mim.
E nesse momento meu ser
Chore por mim.
Você me via a pouco.
Eu um X na tela .

As vezes fechava os olhos
e via seu sorriso para mim.
Quando nos meus braços
No nosso abraço que começava
na praça e se completava no quarto.

Eu Amo Você!


Poema Amar

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave
de rapina.Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

Carlos Drummond de Andrade

          

Nenhum comentário:

Postar um comentário